quarta-feira, 2 de julho de 2008

Caminhava por entre flores: jasmins, margaridas, girassóis. Por vezes, arrancava uma ou outra flor da verde grama e ficava a exclamar:

- Bem-me-quer, mal-me-quer. Bem-me-quer, mal-me-quer. Bem-me-quer, mal-me-quer. Bem-me-quer, mal-me-quer. Bem-me-quer, mal-me-quer.

Frustrava-se. Juliana repetiu a brincadeira várias vezes, para o João, para o Ricardo, para o Fábio, pro Guilherme, pro Thiago, pro Tiago sem h e pro vizinho, do 9° andar que ainda não sabia o nome, mas tinha esbarrado com este algumas vezes no elevador.

Mania de apaixonar-se, a de Juliana. Tinha uns vinte e tantos amores guardados no peito:

- Mal-me-quer, mal-me-quer também. Mal-me-quer. Mal-me-quer. Mal-me-quer. Mal-me-quer. Mal-me-quer. Mal-me-quer...

Numa árvore, desenhou um coração: Ju e ninguém mais.

6 Comments:

Antônio Dutra Jr. said...

Por incrível que pareça, isso é mais comum do que imaginamos, né...

Beijo!

Camila said...

Fazia isso sempre quando era mais nova... adorava!
Mas se bobear... faço até hoje!
Beijo
=)

Mafê Probst said...

amar a todos, e não amar nenhum.

Fláh said...

Mal-me-quer..
Talvez se ela começasse diferente, acabasse diferente também.

Egon Henrique said...

carol \o

você por aqui hahahaha

feliz por você ter feito um blog, estou te add nos favoritos, tu nem me avisou que tinha mesmo dado vida ao blog ^^
Ficou bem legal!



Sobre o texto:
acabou as petalas =\ hahaha
bem me quer ou mal me quer???????
\o/


estou te linkando tá????? ;)
bjos

Amália Morais said...

e quem nunca se apaixonou de A à Z nas aventuras da vida, que atire a primeira pedra.